segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Rúben Correia: "o meu maior sonho é ser PM de Portugal e continuar a escrever"

Esta é uma história que o Sem Embargo 'rouba' ao Díário dos Açores e foi publicada hoje no mais antigo jornal do arquipélago.
Uma entrevista de Sílvia Aguiar ao mais jovem escritor português que publica agora o seu segundo livro.
Rúben Correia, estará no parlamento em Março na iniciativa Parlamento dos Jovens.
Não o podemos perder de vista.

Tem apenas 14 anos, sonha vir a ser 1º Ministro de Portugal e já uma forte promessa na literatura açoriana. Rúben Correia, natural e residente da Vila de Rabo de Peixe, lança no final deste mês o seu segundo livro. Uma história que apela à não poluição e que promete cativar muitos leitores…
Em conversa com o mais jovem escritor português, Rúben Correia conta-nos o seu percurso até hoje e as suas ambições para o futuro.
Rúben,  conta-nos a tua história…
Rúben Correia: Sou um jovem de 14 anos e natural da Vila de Rabo de Peixe (vila onde ainda resido). Frequento o 9º ano de escolaridade e as minhas duas disciplinas preferidas são Português e História. Adoro ler, escrever e tocar instrumentos (violão, viola da terra, acordeão). Aos 10 anos de idade achei que deveria ser escritor e comecei a escrever histórias para  contar a mim próprio e mostrei à minha professora de Português da altura,  a professora  Anabela Ribeiro. A mesma adorou e aconselhou-me a seguir em frente. O gosto da leitura e da escrita continuou até hoje. Em 2011 mando o meu primeiro livro “Kamele e a lâmpada árabe” para uma editora lisboeta. É aceite e meses depois encontro-me em Lisboa para ir lançar o livro, no dia 9 de Julho, na Quinta Pedagógica dos Olivais. No dia 10 de Julho o livro foi apresentado na Ericeira e, mais tarde, em Setembro, no dia 28, foi apresentado na minha escola, Escola Rui Galvão de Carvalho, e, por fim, apresentado na Casa dos Açores do Ontário, no dia 4 de Novembro... além destas apresentações, já apresentei o livro em mais escolas da ilha. Fui convidado a participar na Antologia de Poesia, Poetar Contemporâneo I, com a mesma editora. Aceitei o convite e tornei-me um dos autores da obra. Mais tarde, recebi o convite de uma outra editora, Chiado Editora, para participar em outra Antologia de Poesia, Entre o Sono e o Sonho, e tornei-me, também, um dos vários autores da obra. Agora encontro-me com outro livro escrito e editado, pela  Lua de Marfim Editora, e já com lançamento marcado... daí a minha vida estudantil continua... Além da escrita, da leitura, da escola e da música, sou um apaixonado pela política, e vou ser Deputado ao Parlamento dos Jovens, nos dias 12 e 13 de Março, na Assembleia Regional dos Açores, a representar a minha escola.
Quando começaste a sentir essa vontade em escrever?
R.C.: Comecei a sentir vontade de escrever desde que aprendi a escrever. Fui o primeiro aluno da minha turma do 1º ano a aprender a ler e a escrever, disse minha professora Dalila Ferro, porque já não me lembrava desse pormenor. Mas o meu interesse pela escrita instalou-se definitivamente em mim aos 10 anos de idade.
Tens por hábito ler? O que lês e com que frequência?
R.C.: Sim, tenho hábitos de leitura. Gosto muito de ler livros Infanto-Juvenis, Poesia, Romance, Ficção... Gosto de ler quase tudo...
No final deste mês, a 24 de Fevereiro, lanças, no Teatro Micaelense, o teu segundo livro: “O Planeta Fogo”. Para os mais curiosos, podes avançar um pouco sobre a história?
R.C.: O livro que vou lançar é, em parte, um apelo à não poluição. De tanto os habitantes do planeta terra poluírem o Sol irá explodir e o nosso planeta se transformará em lume/fogo ( daí o título de “O Planeta Fogo” )... e daí nascerá a história... haverá vida depois dessa catástrofe? Como serão as pessoas? Haverão outros planetas a redor só descobertos após essa catástrofe? E é isso... Aconselho a todos participarem neste lançamento. Será uma noite agradável.
Qual foi a história que mais gostaste de escrever? Qual foi a personagem que criaste que mais prazer te deu construir?
R.C.: É por hábito muitos escritores não gostarem dos seus textos. Eu gosto, de alguns, e o que mais gostei de escrever e ler foi, sem dúvida, “O Planeta Fogo”.
Revês-te em alguma personagem?
R.C: Não…
Onde vais buscar as ideias para criar as tuas histórias?
R.C.: Sinceramente, não sei... depende do dia... há dias que tenho ideias que posso adiantar meio livro, há dias que nem uma palavra...
Tens algum autor e/ou livro preferido?
R.C.: Tenho um autor preferido, que gosto mesmo muito, muito e muito. Seu nome é José Saramago.
Usas algum método para escrever os teus livros?
R.C.: Não.
Onde gostas mais de escrever?
R.C.: Gosto mais de escrever em casa.
Como é que descreves o teu dia-a-dia?
R.C.: O meu dia-a-dia é simples. Vou de casa para a escola, da escola para casa, ler, escrever, tocar, nas folgas dos meus pais passear. É dentro disso...
Que conselho darias a alguém que deseje vir a ser escritor?
R.C.: Diria: lê tudo o que puderes. Olha sempre com mais atenção ao primeiro parágrafo e ao último. Não fiques desanimado com alguma rejeição, porque acontece aos melhores. Escreve o que gostas de ler, se não... se não irás gostar de ler o que é teu, quem irá gostar? E, principalmente, não sigas conselhos de ninguém... segue o teu coração e os teus sonhos...
Qual é o teu maior sonho?
R.C.: O meu maior sonho, agora revelando publicamente, é ser 1º Ministro de Portugal, de continuar a escrever e a ter sucesso e melhorar o país.

Sem comentários:

Enviar um comentário